Realmente esta viagem me colocou mais interrogações na cabeça do que me deu respostas …
A dor continua doendo, a barriga inchada, e diagnóstico que é bom NADA! Me lembrei do meu digníssimo e amado nono que dizia que o homem tinha que ver sua fragilidade perante Deus (tudo bem! Não eram estas as palavras exatas mas o sentido era bem este … médicos não são deuses por mais que assim pensem alguns … )
Contudo uma coisa foi bem intrigante! Positivamente intrigante eu diria.
Que nunca fui santa qualquer boçal sabe! Mas ouvir de pessoas que te conhecem desde que você nem era gente a espantosa frase “o que está havendo com você? Isto nunca te impediu … “ é bem interessante!
Ok, além de mim e da minha mente inquieta ninguém deve estar entendendo nada. Se bem que vai saber quem é que lê estas mal traçadas linhas …
Ainda na cidade que é meu verdadeiro LAR, tive que deixar a casa de uma amiga e ir pra casa da prima porque haveria uma festa de solteiros …
A princípio fiquei meio indignada com o argumento que foi o seguinte: mulher que está namorando tem uma energia diferente que acaba atraindo os olhares de todos os homens para elas.
Bah! Me economize pelaaaaamor! Se assim fosse as vovozinhas casadas há trocentos anos seriam perseguidas por rapazolas. (ok! a imagem mental agora me fez rir muito …. velhinhas indefesas correndo, como tartarugas de desenho animado, com suas bengalas na mão a fugir dos rapazotes! #nhá)
Por fim, como nunca tive a menor paciência para estas festas de rótulos (festa de solteiro, festa de casado, festa de blás…) acabei nem discutindo e saindo.
Dias depois, quando a festa estava fadada ao insucesso, por não haverem homens solteiros, fui convidada! Tive que rir, não?
O argumento desta vez foi: você liga para seus amigos e os leva!
Hellooooo! Estava há mais de um ano fora da cidade, fora do mercado há bem mais do que isso! Imaginem a cena de “minzinha” pegando a agenda e ligando “oi fulano! tudo bem? lembra de mim? você ainda está solteiro? está barrigudo? está assim? está assado?”…
Me economize parte II: o retorno!!!! Fala sério! Virei o quê?
Ouviram um sonoro não! não faço mais parte deste clube como vocês mesmo disseram … e saí à francesa.
Gosto muito, mas muito mesmo, de quem realizou a festa! E lá haviam duas amigas que torço para que encontrem caras legais, mas de “energia atrativa não bem vinda” para “agenda de telefones ambulante” de um dia para o outro eu acabei vendo que as inseguranças delas estão em níveis altos … (uma delas nem se manifestou nessas frases acima, tenho que ser justa!)
Narrado o fato, volto aos meus amados e sua frase que citei lá em cima. Quando contei o ocorrido eles riram bastante e vieram com a famosa “e desde quando estar namorando te impediu de ir em festas?”.
Fui obrigada a segurar a resposta e pensar nela.
Realmente nunca havia impedido não! Mas desta vez nem chegou a me encher os olhos, ao contrário, me deu uma preguiça …
Falando muito sinceramente, me encheu muito mais os olhos estar em família, ter as meninas Tb. por perto e as pequeninas me paparicando como se eu fosse uma Barbie ruiva (isso mesmo! meu cabelo virou atração! a pequenina soltava e penteava e arrumava sua Barbie ruiva … #nhá) do que ir a qualquer lugar que houvesse paquera e afins …
Saídas a noite? Saía com meus casais prediletos e sentia que faltava alguém … até a música “naquela mesa está faltando ele …” foi a primeira a ser tocada! Ok! Não exageremos!
Foi tocada a música em chorinho e eu em família … caraca! saudade do papi bateu forte pra caramba. Fecha parênteses e vamos em frente!
O resumo desta verborragia toda é que, realmente, algo aqui dentro mudou. Para sorte ou azar do J.P.! Isto só ele pode dizer … rs
Mas que a baladeira adormeceu, adormeceu …
E que a figurinha que vivia de namoricos pra cima e pra baixo quietou, ficou evidente para quem a viu crescer …
Quem disse que as pessoas não mudam? #nhá
Pau que nasce torto pode até morrer torto mas se entortar o ambiente ele acaba ficando certo! Confuso, né? Mas funcionou! =)
Abrindo meu último parênteses fico pensando se agora será J.P. a me fazer sofrer … será? Juro que a história da mentira, por vezes, martela minha cachola com a frase da mamãe de que “quem mente sente a necessidade de esconder algo que vai de encontro com aquilo que quer que os outros pensem a seu respeito …” . Fecha parênteses e vambora ver o que a vida reserva!